“Vou fazer o quê? Colocar velas a todos os santos, pedir ajuda em toda a agenda telefônica, colocar anúncio no jornal clamando por uma saída? Não, não vou. Eu vou me olhar no espelho, lavar o rosto e dormir mais uma noite. Eu vou acordar, lavar o rosto novamente e encarar o forte sol que vem lá de fora. Eu vou sem entender, sem questionar e até sem desabafar. Eu vou sem gritar aos quatro cantos que aqui dentro há dores, problemas, memórias infortunadas. Eu vou parar em frente ao prédio mais alto e não me atirar, vou atravessar a rua mais movimentada e não parar, vou jogar no lixo aquilo que me estraga. Eu vou dar os meus jeitos de viver.”
domingo, 18 de março de 2012
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